define('DISABLE_WP_CRON', true); Viagens & Baladas – Sandra Pontes http://sandrapontes.com Um Jeito Diferente de Descrever Acontecimentos Simples. Sat, 27 Jan 2018 22:52:42 +0000 en-US hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.17 Sobre Cuba http://sandrapontes.com/?p=2357 http://sandrapontes.com/?p=2357#respond Sat, 27 Jan 2018 22:52:42 +0000 http://sandrapontes.com/?p=2357

Depois de passar 12 dias na tão famosa ilha de Fidel (e hospedada em casa de moradores, e não em hotéis “chiques”), acho que podemos desmistificar algumas lendas e mentiras que tantos gostam de propagar pela Internet sem nem saber ao certo onde fica o país.

Leia com o coração e mente abertos. Esqueça o preconceito e, se for racista, acho que o texto não será muito interessante a você.

Após a revolução, que destituiu o ditador militar Fulgencio Batista (aliás, período onde vários países latino-americanos foram massacrados pela ditatura militar) Fidel declarou Cuba livre. Fidel construiu um grande país, paulatinamente e com empenho. Mas (de boa… Não sou fã dos EUA e sua política “nós somos os melhores do mundo e o resto é só um monte de m…da”) os Estados Unidos, ao impor os embargos comerciais (e políticos, não é??) à ilha, todo o trabalho de educação, fortemente defendido por Fidel e Guevara, foi implodido pela necessidade de alimentar a família.
Não bastasse José Marti conseguir a liberdade da ilha sob o comando da Espanha, Fidel e seus aliados lutaram para libertar o país do julgo militar e tinham sonhos de grandeza para a nação e desenvolvimento do país.

Mas os EUA barraram…

Hoje, a ilha possui um grande investimento educacional. Todos estudam. Escolas e universidades gratuitas.

A saúde também recebe grande investimento. Vimos um complexo de hospitais dedicados à cardiologia que espanta pelo tamanho, prédios… E todos têm acesso.

Mas não são somente flores sob o patriarcado de Fidel… Graças ao embargo comercial – que Obama estava sinalizando como extinto e o palhaço atual derrubou – Cuba ficou limitada ao que poderia produzir e o que poderia receber de países (geralmente Rússia) para alavancar a agricultura, pecuária e indústrias.

O que temos hoje são profissionais graduados e que não podem exercer a profissão por falta de mercado interno ou pior: os baixos salários.

As casas são doadas pelo governo. Aos moradores cabe uma pequena mensalidade e a manutenção. Mas isso fica difícil para uma família que, muitas vezes, recebe salários em torno de US$ 30.00. Por isso muitos imóveis estão em precário estado de manutenção, muitos deteriorando por falta de investimento.

Me perguntaram no Facebook se andei pelos locais “não turísticos”. Bom… Eu “morei” em dois bairros não turísticos – Boca de Camarioca (em Matanzas, perto de Varadero) e em Vedado, Havana – e caminhei por outros tantos. Ninguém, NINGUÉM tentou me assaltar. Há sempre um golpistazinho aqui e ali, mas são poucos e identificáveis.

Caminhávamos tranquilamente até um restaurante para jantar em ruas pouco iluminadas, mas a segurança é total.

O povo é educado – alguns são marrentos e não te atendem bem (leia-se péssimo atendimento, principalmente do rapaz da loja de café na Plaza Vieja, em Habana Vieja), mas onde é que não existem os chatos e preguiçosos?? – solícito e sorridente. E são totalmente misturados. Negros, brancos, mulatos… Andar em Cuba é como andar no Brasil. Ali o racismo, se existe, é muito, muito, muito restrito e silencioso. Há uma convivência pacífica e sem ofensas por causa de cor ou raça. Assim como é com a religião. Há igrejas católicas, templos, mesquitas e muitas mães e pais de santos (sim, o povo negro levou a umbanda à Cuba) andam calmamente pelas ruas, com suas roupas brancas e guias no pescoço. O país luta contra homofobia e violência à mulher. Vários cartazes e outdoors populam as ruas lutando contra essas aberrações.

A comida é também muito parecida com a nossa, menos na carne de “res” (boi). Há muito pollo (frango), cerdo (porco), camarones, lagostas e pescados. A pecuária bovina é pouco difundida, pois é necessário um grande pasto. Como a ilha não é grande e tem uma topografia complicada é mais fácil plantar que cuidar de gado. Aliás, piña é a fruta da ilha, assim como a “fruta boba” (mamão papaya e o nosso “formosa”), banana, laranja… Há tomate, cebola, feijão preto, arroz, yuca (mandioca), alface para as ensaladas… Você come muito bem pagando pouco. Um prato com camarão, arroz “blanco”, papas (batatas) fritas ou yuca e salada vai te custar uns 7, 8 CUC (Peso cubano conversível, equiparado ao valor do dólar americano).

Ahhhh… O rum! O rum é um dos carros chefes da ilha, assim como a deliciosa cerveja Bucanero e os famosos charutos e café. Com rum você faz Piña Colada, Daiquiri (por favor! Tomar no La Floridita, ao lado da estátua de Ernest Hamingway), a Cuba Libre e o Mojito (que PRECISA ser tomado no La Bodeguita del Medio!).
Caminhe pelo Melécon, a grande calçada à beira-mar, com uns 7 km de extensão, passeie pela Calle O Bispo, conheça o Capitólio, ande calmamente por Habana Vieja, conheça a Câmara Oscura, na Plaza Vieja… Assista ao “canhonaço” na Fortaleza de San Carlos de la Cabaña. Ocorre todas as noites, pontualmente às 21hs, quando um tiro de canhão é disparado frente aos turistas. Não perca os shows. Assista a uma partida de basebol, esporte amado no país. Mas você certamente encontrará garotos jogando futebol em campinhos ou na rua, mesmo. Aliás, na rua em que ficamos a tarde de sábado é de uso da garotada. Futebol, basebol, patins, skate… Criança brincando na rua é raro aqui, não???
As praças com wi-fi são uma atração à parte: são onde os cubanos podem ter acesso mais livre à Internet. Conversamos com dois cariocas que nos acompanharam até o La Floridita que acham que o problema maior em Cuba é o uso de satélites (poucos) para a conexão.

Mas a pergunta que martelou dias em minha cabeça foi feita por um dos assistentes de nossa hostal: “você moraria em Cuba?”.
Então…
Só há uma forma de eu morar na ilha: se eu contrair matrimônio com um cubano. E essa palavra me causa diversos efeitos alérgicos!
Fora a brincadeira, eu respondi com verdade: não. Não conseguiria abrir mão do que eu tenho hoje, minha casa, meus filmes amados, um bom churrasco, hipermercados, um venenoso hambúrguer do BK, um bom yakissoba, linguiça toscana, presuntinho fatiado, queijo parmesão e mussarela (já disse que me recuso a escrever com ‘ç’!!). O que me assustou um pouco foram as prateleiras de mercados. Sempre vazias… Não sei se eu, que só frequentei mercado de bairro, perdi algum maior ou se não há mesmo isso na ilha.

De qualquer forma, a viagem foi muito boa! Os cubanos estão no inverno, marcados por um vento constante (onde a energia eólica seria muito bem vinda), uma temperatura muito agradável (até um friozinho bem vindo!) o que nos deixou aproveitar bem os passeios. Os moradores dizem que o verão é bem complicado: sem uma brisa, com temperaturas altas e ar irrespirável.

Se eu voltaria?? Com toda a certeza do mundo! Cuba te recebe com os braços abertos. E, se for se hospedar em casa de algum morador, seja simpático e leve um “regalo” (um presente). Pergunte o que gostaria de receber, pois muitas coisas não chegam a Cuba. E divirta-se.

Caso seja meu amigo no Facebook aproveite para olhar o álbum de fotos com Boca de Camarioca, Varadero e Havana.

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U2 360° – 10/04/2011 http://sandrapontes.com/?p=1802 Mon, 11 Apr 2011 23:48:49 +0000 http://sandrapontes.com/?p=1802 (Clique para ver a imagem em tamanho normal)

Ao pessoal de Jaraguá do Sul, SC, o link do meu Facebook:
http://pt-br.facebook.com/people/Sandra-Pontes/100000531520964

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Precisa falar alguma coisa???? http://sandrapontes.com/?p=1797 http://sandrapontes.com/?p=1797#comments Tue, 05 Apr 2011 00:59:21 +0000 http://sandrapontes.com/?p=1797

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Eu e o Léo vamos… http://sandrapontes.com/?p=1525 Sun, 11 Oct 2009 22:40:38 +0000 http://sandrapontes.com/?p=1525 Imagens: GP Petrobrás do Brasil



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Com ou (muita peninha) sem o Massa…



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Estaremos em Interlagos!

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Ressaca http://sandrapontes.com/?p=1277 http://sandrapontes.com/?p=1277#comments Tue, 25 Mar 2008 01:05:18 +0000 http://sandrapontes.com/?p=1277 placa-cuidado-cao-bravo-1.jpg

Depois de um churrasco com toda a família na praia do Presídio, em Iguape – CE, muito camarão, muita cerveja, feirinha na Av. Beira-mar, compras no Mercado Central e Av. Monsenhor Tabosa, um ponccelo no jantar e almoço com direito a pargo e caranguejo na Vira Verão, barraca na praia do Futuro, só posso denominar como ressaca pós-Páscoa o mau humor de segunda-feira no serviço!


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Quando Os Pais Se Divertem Mais Que Os Filhos http://sandrapontes.com/?p=1052 http://sandrapontes.com/?p=1052#comments Sun, 23 Sep 2007 22:57:08 +0000 http://sandrapontes.com/?p=1052 niver-leo.JPG

Não sei se o Léo tem mais vantagens que os amigos tendo uma mãe “mala” e blogueira, mas a verdade é que eu sempre apronto quando saímos ou viajamos. Já o carreguei para o Rio de Janeiro e Porto Alegre para conhecer meus amigos.
Fomos duas vezes ao Beto Carrero Word. Resumo da ópera: fizemos amizade com todo o pessoal que trabalha no parque a ponto de nos deixarem entrar nos shows pagos, participarmos de desfiles, de eu ter o telefone da galera e nos falarmos pelo Orkut. Para ele, foi e é uma lembrança muito especial conhecer tanta gente, falar com meus amigos, por exemplo, no MSN… E ele vive uma vida um pouco diferente dos colegas.
Mas, no nosso dia-a-dia, as coisas também não são tããããããooo normais assim, o que reforça a tese de que sou “mala” mesmo! Sexta, dia 21, foi o aniversário dele. E faz uns meses que ele vinha pedindo para fazer a festa num boliche. Como a ultima festa dele foi há muito tempo, concordei. Fechamos 3 pistas no boliche de um shopping aqui das redondezas, distribuímos os convites e lá fomos nós, na noite de sábado…
Mas, só para nós, eu achei meio “programa de índio” tomar conta de mais de uma dezena de pré-aborrecentes numa noite de sábado. Até comentei com minha mãe que eu deveria levá-lo (como quase todos os pais), voltar para casa e só ir buscá-lo. Mas era a festa do filho… Não podia deixá-lo lá, sozinho. Acabei entrando no clima…
Das três pistas, bem lá no fundo do boliche, deixei duas com eles e peguei uma. Como sou apaixonada pelo jogo, senti-me a “toda-poderosa” com a pista só para mim. Para ajudar, a pista conta com som, jogo de luzes que a transforma numa pequena danceteria com música no estilo “putz-putz”… Chope gelado, pista só minha, me acabei por quase uma hora. Até que chegam dois pais que decidiram ficar… Propus: “Que tal uma rodada só entre os pais?”. Fechado! Um alento à solidão. Foi uma correria do João e Neide para buscarem os sapatos. O pessoal da pista ao lado ria quando eu saia dançando ao fazer um “strike” ou “spare”. A mocinha riu quando falei que a festa era do filho, mas a mãe se divertia mais…
E a galera do Léo, nas pistas ao lado, fazia competição para ver quem jogava mais na canaleta (levantada, a pedido meu), quem caía mais ao jogar a bola, quem corria mais… Traduzindo: foi uma zona!
Não contente, saímos da pista quando esgotou as duas horas e corremos para a sala de Videokê, mostrar todos os nossos dotes de cantores… Ok, ok… Confesso! Coloquei pilha no bando para cantarem o mais alto que conseguissem.
O duro é o dia seguinte: meu braço e coxa esquerda (sou canhota) não se mexem muito bem… Descer escadas é um suplício por causa da dor! E ainda teve o “dia do pijama”. O que é isso? Fui acordada na madrugada de domingo, por volta das 09h45, para abrirmos os presentes… Ainda de pijama. Mas desses rituais que nós criamos, falo outra vez…
Bom, Léo. Missão cumprida. Seu aniversário foi muito bom! E você está crescendo depressa demais, viu???

Mais fotos, aqui: Niver do Léo.

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Minha “Nossa Senhora de Achiropita”… Quanta gente!!! http://sandrapontes.com/?p=994 http://sandrapontes.com/?p=994#comments Sun, 26 Aug 2007 21:01:28 +0000 http://sandrapontes.com/?p=994 Quem conhece São Paulo pode ajudar se eu escrever algo errado. Para quem não conhece… Vamos passear um pouco.
São Paulo, grande cidade, metrópole conhecida mundialmente como cidade do trabalho, povo não muito “hospitaleiro” e apressado (tudo mentira!), possui seus bairros que abrigam milhares e milhares de imigrantes, vindo de todas as partes do mundo. Se comparássemos com Nova Iorque, por exemplo, poderíamos chamar nossos bairros de “guetos”, tipo Harlem e Bronx.
Temos o famoso bairro da Liberdade, onde os imigrantes japoneses se instalaram. Ruas enfeitadas com as divertidas lanternas vermelhas, lojas de kimonos, apetrechos de cozinha, onde encontramos desde a famosa Wok (panela para Yakissoba e Suki Yaki e que já se incorporou, há muito tempo, em nossos costumes) até tofu, shimeji, wasabi, sushis, sashimis, pasta para o famoso missoshiro e enfeites para a casa.
Se escorregarmos para o Bom Retiro, encontraremos os coreanos e suas confecções. Roupas e roupas. Alguns restaurantes também são encontrados por lá. As ruas não são decoradas, mas a língua estranha vira música enquanto passamos de uma loja para outra.
E temos o Bixiga (ou Bela Vista)… Haaammm, minha terra retratada entre as ruas 13 de maio e Dr. Luiz Barreto. Coalhada de cantinas italianas, pizzarias e onde as nonas se encontram na missa de domingo, os nonos jogam bocha e as ruas são uma festa na msitura do português “italianado”.
Mas festa, mesmo, acontece nesta época do ano: Nossa Senhora Achiropita. Conta a lenda que, numa região da Calábria (mais um motivo para eu ir até lá, já que minha família é toda dessa região), após o Imperador Maurício construir uma igreja para a santa, no ano de 582 d.C., uma linda mulher pediu ao monge que guardava a catedral para entrar e não saía. Quando o guarda foi verificar o que aconteceu, lá estava ela, pintada na parede. E é isso que significa Achiropita: “imagem não pintada pela mão do homem”.

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Dia 15 de agosto é seu dia e, durante todo o mês, uma grande festa acontece na rua. Para quem não consegue reservar lugar no salão, há barracas de spagethi, calabresa e a famosa fogazza. Uma massa caseira, recheada de queijo, tomates picados e orégano, fechada em meia-lua e frita.
E lá fomos nós, enfrentar a multidão na Rua 13 de Maio no sábado. Muita, muita, mas MUITA gente. Filas quilométricas com mais de hora até chegar aos balcões para comer alguma coisa.

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Uma senhora protestava em meio aos passantes, como vocês podem ver pela foto que tirei. Buscava emprego. Um desabafo não muito entendido pelo segurança da festa que tentava evitar o protesto solitário. Ela, firme, posou para a foto, esticando os braços para que seu cartaz fosse captado e lido pela minha câmera.

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E milhares de pessoas se atropelando pela rua estreita. As filas se confundiam. A da fogazza estava bem lááá atrás, depois da do spagethi.
Acabamos desistindo de comer na festa e nos enfiamos numa das inúmeras cantinas que lotam o bairro: Cantina da Conchetta, do Sr. Walter Taverna, na Rua 13 de Maio, 560. Com direito ao vinho da casa regado a rodízio de massas, onde você pode comer lasagna, spagethi a bolognesa, rondeli, capeleti, caneloni e nhoque, ainda porpetas, frango, nhoque frito e música. Não. Nada de música italiana, somente. Nem “aquelas” de barzinho. Ouvimos Demônios da Garoa, Dolores Duran e outras pérolas na voz dessa mulher, na foto, que autorizou a divulgação, mas eu, muito esquecida, não perguntei o nome… Então, quando estiver em São Paulo, vá até a cantina, toque o sino na porta, sente-se e coma, com gosto!

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Fiquei com água na boca pela fogazza, no sábado. No domingo, meu querido amigo, que conheci na festa, me atiçou sobre o spagethi… Da próxima vez ELE vai buscar para mim! Como?? Quem é o amigo?? Segredo…
A festa termina no próximo final de semana, dia 02 de setembro. Para quem quiser ir, dica: chegue cedo. A festa começa às 18h. Já fique na fila para comer e depois aproveite para fazer sua caricatura com uma senhora na esquina da Rua 13 de Maio com a R. Conselheiro Carrão. Não chamo nem de caricatura e sim, retrato. A do Léo ficou perfeita!
Ano que vem tem mais… Vem!

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Autoria:
Sandra Pontes


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Os Donos da Festa http://sandrapontes.com/?p=951 http://sandrapontes.com/?p=951#comments Sun, 22 Jul 2007 20:26:54 +0000 http://sandrapontes.com/?p=951 bia-e-san.JPG

Biajoni e Joyce Pascowitch da Blogosfera

A noite de São Paulo ainda tem o poder de me surpreender, mesmo de depois de tantos anos zanzando por aí… O bairro de Pinheiros, mais ainda. Antigo conhecido dos paulistanos por seus bares, danceterias, criou uma vila propícia às baladas: Vila Madalena. Ruas aparentemente residenciais abrigam sempre dois ou três bares.
E, numa dessas ruas, está o “Canto da Madalena”. Um bar ótimo para juntar os amigos, comer alguma coisa, tomar um chope (mas peça sem colarinho. Se não pedir, metade do copo será só espuma!). O ambiente lembra uma espécie de museu do antigo lar… Projetores de filmes, geladeiras, mesas, cadeiras sem pares, tudo por lá é do tempo de nossas avós. Mesas são enfeitadas com toalhas de chita e renda, bandeirinhas juninas ainda estão no teto e vasos de plantas se espalham pelo local.
E o “Canto da Madalena” foi escolhido por Biajoni e Alex para o lançamento de seus respectivos livros: “Virgínia Berlim”, “Liberal Libertário Libertino” e “Radical Rebelde Revolucionário”.
Quando cheguei, estranhei ver na camisa de Brigatti uma etiqueta com número 98 grudado no peito.
– O que é isso? Você vai ser sorteado no final? Perguntei, curiosa.
– Não, Sandra. É o número de comanda. Quando você pedir alguma coisa vai receber um.
– E quem coloca aí? Perguntei novamente, enquanto apontava para ele e para mim, na mesma altura. Não gostei…
– O garçom…
– Aqui? Em mim? Nem morta! Eu mesma colo essa coisinha em mim!
Verdade… O garçom, após receber meu pedido, anotou 102 Na etiqueta e veio… E eu fui. Para trás…
– Pode deixar que eu colo!
E assim, etiquetados, os amigos foram chegando…
A família Biajoni estava lá… Karen, o pai babão que nas horas vagas é escritor e Lia. Ahhh, a Lia. Que linda! E ainda nos presenteou com um recital de piano.
Pena que acabou rápido demais…

Os donos da festa:

Biajoni
Alex Castro
Branco Leone

Alguns amigos presentes ao lançamento:

André Kenji, Cris Nóvoa, Guga Alayon, Gustavo Brigatti, Heder da Rocha, Ian Black, Inagaki, Juliana D’Alcântara, Marcos Donizetti, Marmota, Olivia Maia, Patrícia Köhler, Renata Maneschy, Roberta de Felippe, Roger, Tuca Hernandes.


Fotos:
Aqui…


Autoria:
Sandra Pontes


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Protected: Diário de Uma abandonada – Capítulo III http://sandrapontes.com/?p=947 http://sandrapontes.com/?p=947#comments Fri, 20 Jul 2007 05:00:04 +0000 http://sandrapontes.com/?p=947

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Dois Paulistas Em Porto Alegre, Tchê! http://sandrapontes.com/?p=909 http://sandrapontes.com/?p=909#comments Mon, 25 Jun 2007 02:25:35 +0000 http://sandrapontes.com/?p=909
22/06 – 20h19

Quando comprei as passagens todos os aviões voavam em céus de brigadeiro. Mas bastou um leve perfume de feriado prolongado ou a proximidade das férias e pronto! Nuvens negras e carregadas se avolumaram nas cabeceiras das pistas criando um efeito dominó fenomenal nos aeroportos.
Começo a escrever meu relato ainda no saguão principal de Congonhas. Serão 3 longas horas de espera. Bom, seriam… Se eu não fosse “Sandra Pontes” conhecida na família por não ter memória e sim, vaga lembrança. Fui pagar uma revista para o Léo e… Cadê meu cartão de crédito? Na bolsa. No guarda-roupa. Em casa. Aciono minha mãe para pegá-lo, o Jairo para buscá-lo e retornar ao aeroporto já que ele tinha acabado de nos deixar. Quase 7 anos sem férias afetam, mesmo, o cérebro!!


22/06 – 22h38

O vôo, que estava com um pequeno atraso de 1 hora, despencou ladeira abaixo após a seguinte notícia, já na sala de embarque: a aeronave estacionada no portão 10, que PRIMEIRO levaria os passageiros do vôo para Belo Horizonte, voltaria e nos pegaria, não tinha tripulação! Foi a maior piada que já ouvi vinda da Gol.


22/06 – 23h30

O boato forte é que seríamos transferidos para Cumbica e esperaríamos lá, já que Congonhas fecha a 01 da manhã. A frase que lateja na cabeça, dita por outro passageiro, me entristece:
– O brasileiro é um povo muito pacato.
Por que entristece? Isso não é ser pacato. É ser bobo! É não ter peito nem coragem para, por exemplo, processar a Gol ou outra Cia. Aérea.
Cansaço, sono, fome e uma vontade tremenda de fumar…


23/06 – 01h17

Estamos no ônibus em direção ao Aeroporto de Guarulhos – Cumbica. Chegamos a embarcar na aeronave em Congonhas, mas a torre, mesmo com o avião taxiado e na cabeceira da pista, na hora exata de 01 da manhã não autorizou a decolagem e encerrou as operações. Seríamos o último vôo da noite. Acredito piamente que fomos usados para avaliar as novas pistas, testarmos se o asfalto está ok. Realmente. Não havia buracos, falhas, remendos os degraus. O pessoal do “tapa-buraco” trabalha bem!!!


23/06 – 02h37

Depois de passarmos pelo portão 21, 21A e 23, finalmente nos jogaram no portão 27. Ainda bem! O próximo seria no meio da pista!
Ninguém esclarece nada, ninguém da Gol sabe responder nossas perguntas nem onde foram parar nossas malas, que deixamos nos ônibus.

Cansaço dobrado, irritação. Ainda bem que o pessoal do vôo é bem humorado e unido nos gritos em plena sala de embarque. Não fizemos quebra-quebra (o que uns poucos incitaram), mas gritamos e xingamos muito!


23/06 – 04h55

Finalmente vejo as horas no saguão do aeroporto em POA. Pegamos um táxi e dormimos um pouco no hotel. O táxi não era do Mauro, por isso, sem crônica sobre essa corrida no Taxitramas!


23/06 – 10h15

E aqui começa nosso passeio.
Afonso chega ao hotel com a mais nova e linda participante da blogosfera: Condessa Clarissa. Conhecemos o famoso rio, promovido recentemente a lago, Guaíba. O dia nublado não impediu que notássemos a beleza das praias, da cidade. Passeamos pelos estádios do Grêmio e Inter. Almoçamos com a Kaya. Se vocês a achavam bonita nas fotos precisam vê-la ao vivo e a cores! Linda! À tarde passamos no shopping para comprar malhas. Sim… Fomos ao shopping. Já viu paulista ir a alguma cidade e não ir ao shopping??? Este foi construído na antiga cervejaria da Brahma.
Afonso deu de presente ao Léo um copo do Grêmio, mas não sei porque o pequeno se encantou com o vermelho do Inter. Virou Colorado desde o berço!
Descansamos um pouco no hotel para o grande evento da viagem: Milton Ribeiro, Mauro Castro, Don Afonso e Sandra Pontes, juntos!
Como é bom juntar imagem com voz, toque, risos, abraços, beijos… Sentar perto do Mauro e rir de suas histórias, comentá-las.
Ver Milton e Afonso se alfinetarem, com prazer de amigos, por causa do GRENAL de domingo…
Ganhei um exemplar do Taxitramas AUTOGRAFADO e com DEDICATÓRIA SÓ PARA MIM!!!!
Pena que minha bateria arriou de vez… Em 41 horas, só dormi umas 4. A cabeça já não respondia…


24/06 – 09h

Sem dor de cabeça e olheiras acordo para nossas últimas horas em solo gaúcho. O celular toca. É Milton avisando que passaria com a gata Bárbara no hotel. A rinha GRENAL ganha novo round: Milton presenteia Léo com uma taça e uma camisa do Inter. Combinamos esconder o presente e preparamos um plano para aborrecer nosso maravilhoso guia turístico que novamente nos levou para um passeio, um almoço no CTG35 (Centro de Tradições Gaúchas) e um tour pelo centro da cidade.
No CTG, Léo veste a camisa vermelha do Inter, senta-se na frente de um gremista que quase bate o queixo na mesa por tamanha ousadia do paulista e, como se fosse transmissão de pensamento Milton manda um torpedo. Retorno a ligação e deixo novamente os dois se bicarem!

Mas tudo acaba. Nosso passeio também… O vôo, marcado para 17h10, atrasou mais ou menos 1h30. Estou terminando este post em algum lugar entre RS e SP, em pleno vôo, pensando nos amigos, nas fotos e na vida que, amanhã, volta à rotininha de sempre.

Don, Milton, Mauro… Foi muito, mas MUITO BOM cada minuto com vocês!
Beijos imensos.

San e Léo.

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San, Léo e Clarissa em Ipanema.

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Ele é um fofo, não?!?!?!?!

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O povo reunido.

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Nem me pergunte o que eles conversavam…

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No moinho…

Mais fotos, aqui.

Versão(0): Já leram o “outro” lado dessa viagem? Aqui…

Versão(+1): Para não dar briga…

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O começo da coleção de copos de times de futebol do Léo. Aceitamos doações!

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