define('DISABLE_WP_CRON', true); PLÁGIO. Uma Questão De Ética. | Sandra Pontes

PLÁGIO. Uma Questão De Ética.



Não é de hoje que nos deparamos com casos de plágio. Músicas, livros, enredos de novelas, contos, roupas, monografias e trabalhos escolares… Tudo o que depende de criação é passível de ser copiado. Tudo pode ser copiado. Não deveria, mas pode. Um namorado apaixonado pode muito bem entrar num site, reproduzir um poema, que ali encontrou, num pedaço de papel e entregá-lo à sua amada, chamando para si a autoria. Quem vai saber?
São inúmeras as possibilidades que a internet oferece para quem quer simplesmente copiar o trabalho alheio.

Ora”, dirão alguns, “foi só um poeminha”. Sim. Um poeminha. E daí? Poderia ter sido uma frase. Um círculo com um risco no meio, um post em branco… Mas TEM AUTOR! E um autor que se encontra no direito de receber os créditos por algo que criou. É uma questão de respeito. No mínimo.
NÃO PODEMOS deixar que o plágio aconteça de forma impune. NUNCA. Nós temos o péssimo costume de relevar os problemas, acontecimentos que se passam com outras pessoas. Até que aconteçam conosco. Aí dói. Ofende. Avilta.

O que se discute aqui é uma questão de moral, de caráter, da tão ausente ética. Não é apenas uma questão de educação. A educação de um ser humano vai até certo ponto. Os pais não podem ser culpados pela falta caráter de um filho, eternamente. Num país onde exemplos de falta de moral, de maracutaias políticas, de roubos consentidos e obras superfaturadas; onde ladrões de dinheiro público atuam na política e sobre eles pipocam notícias na TV a cada 5 minutos, o que podemos esperar? Que o povo, que vê e assiste a tudo isso calado, ache que este comportamento é “normal”, “natural” e também se aproprie de bens alheios. Moral e caráter se moldam ao longo do tempo, tendo a ética como base. O ambiente social influi, mas não basta por si só. As pessoas moldam-se conforme suas próprias conveniências, pelo esforço que estão dispostas a despender para conseguir alcançar objetivos, posição social, amealhar alguns bens. Alguns formam-se pela rapidez de resultados, estimulados que são por uma mídia interessada apenas em transformar todos os cidadãos em meros consumistas. Consuma, mesmo que roubando! É o que estão a nos dizer diariamente.
E é tão mais fácil roubar um bem alheio, vendê-lo e pegar uns trocados que trabalhar o mês todo, num escritório, e ganhar a merreca de um salário mínimo, não?? “O tonto que trabalhe para comprar seu carro, e o outro que escreva algumas palavras e eu vou lá só para roubar!”. E é contra pensamentos desvirtuados e imorais desse tipo que temos que brigar. Temos o direito a uma vida sem violência, sem assaltos (virtuais ou reais), sem medo. Temos que brigar para que maus exemplos de roubo, seja na vida pública ou privada, acabem e sofram punições. Temos que parar com essa coisa de que, se não nos atinge diretamente, desligamos a TV, rasgamos o panfleto, deletamos o e-mail.

Não queremos ser os eternos tontos que se calam frente aos inúmeros “assaltos” que vemos todos os dias! Não queremos ser a imagem fiel dos “3 macaquinhos”: não vemos, não falamos e não ouvimos o que acontece a nossa volta. CHEGA!

A Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/98) prevê:

Das Obras Protegidas
Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como:
I – os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;

Expressas por qualquer meio”. Internet é um meio de publicação. A partir do momento em que alguém posta um conto, um poema, uma crônica, uma frase, qualquer texto INÉDITO, o dono do blog ou site passa a ser o autor, perante a lei, daquela obra e somente ele tem o poder de ceder ou não seu texto para ser exposto em outro local.
Toda criação humana, seja literatura ou quaisquer outros bens podem e DEVEM possuir um “registro de marca”, uma patente ou ter seus direitos autorais reconhecidos, conforme o caso. No caso de obras literárias, se não forem publicadas, devem ser listadas e enviadas à Biblioteca Pública Nacional para o devido registro da autoria.

PLÁGIO É CRIME! Divulgue essa idéia. Revolte-se quando souber que um texto seu foi copiado sem os devidos créditos. Cole o selo no seu site ou blog.

Texto : Sandra Pontes
Revisão: D. Afonso XX, O Chato.
Banner : Alexandre Costa


Selos (ao copiar e antes de publicar, troque – redigite – as aspas contidas nos códigos):

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"A vontade pode e deve ser um motivo de orgulho superior ao talento." Balzac

"Quem atinge o seu ideal, ultrapassa-o precisamente por isso." Friedrich Nietzsche

"O homem sensato adapta-se ao mundo. O homem insensato insiste em tentar adaptar o mundo a si. Sendo assim, qualquer progresso depende do homem insensato." Bernard Shaw

"Todos os nossos sonhos podem se realizar, se tivermos a coragem de persegui-los." Walt Disney