Ana Rosa, irmã de Ana Virgínia e autora da petição, gentilmente respondeu as perguntas que Luma fez no post anterior que, acredito, já passaram pela cabeça de muitas pessoas.
Como foi autorizada a vinda do corpo de Leonardo para o Brasil, sendo enterrado aqui sem laudo?
R: Foi expedida uma autorização de sepultamento com causa mortis desconhecida e perícia ainda não concluída. O Consulado autorizou o traslado, sendo uma de suas funções.
Ele foi enterrado sem atestado de óbito?
R: Sim, a autorização citada acima substitui o atestado de óbito, nestes casos em que o documento não tem previsão de ser emitido.
A Justiça brasileira poderá pedir exumação para comparação de laudos?
R: Sem dúvida que sim, porém não sei se será eficaz, visto que o corpinho dele foi embalsamado e este processo requer a retirada das vísceras para evitar odores durante o transporte por apodrecimento das mesmas. O correto será se fazer outro exame com o material colhido e que se encontra em Portugal.
Se Ana Virgínia está presa apenas para averiguação quem fez a denúncia contra ela?
R: Não se sabe, apenas hipóteses. Só sei o que saiu na imprensa local, depoimentos de vizinhos, etc.
Porque Nuno ainda não foi chamado para prestar depoimento?
R: Em Portugal, todo processo penal é composto de 3 fases: investigação, denúncia e julgamento, é nesta última fase que as testemunhas são chamadas a depor. O processo dela está na primeira fase ainda, na investigação policial e que não comtempla depoimentos. A legislação portuguesa é um pouco diferente da nossa.
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Comments
This entry was posted on Tuesday, October 9th, 2007 at 10:41 pm and is filed under Denúncia. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.
San, eu já sabia desse caso. Fui lá e assinei (n.82) a petição. De qualquer forma, se for confirmada a suspeita de confissão sob métodos pouco convencionais, acho que ela não merece permanecer em Portugal longe dos demais familiares e sem acompanhamento adequado.
Beijos.
Se ela está presa para investigação, então não houve denúncia ainda, pelo que entendi. Neste caso, a família não deveria entrar com habeas corpus ou mesmo pedir que a justiça portuguesa mantenha o caso em segredo, proibindo a imprensa local veicular?
Peço que olhem essa postagem:
http://corpo12.blogspot.com/2007/10/consulado-em-lisboa-se-omite.html
Diante desta declaração do consulado, os jornais não deveriam ser punidos?
Beijus,
Luma
Só tenho um comentário a fazer sobre tudo isso:
A (in)justiça seja portuguesa, brasileira ou chinesa é um câncrio social!
Terrível.
Sandra, esse caso é muito estranho. Há muita injustiça, muita desinformação, muita especulação e, creio, muita gente sofrendo. Terrível isso.
Um abraço.
Sandra
Linkei este teu post no meu blog, através da Luci, do Hippos, espero que não te importes.
Obrigada.
Abrs.