define('DISABLE_WP_CRON', true); Ajuda | Sandra Pontes


Peço aos amigos que, POR FAVOR, leiam e assinem a petição para ajudarmos Ana Virgínia, brasileira presa e torturada em Lisboa. Aqui.

Obrigada.

Versão(0): Estou procurando, em jornais de Portugal, qualquer referência ao caso… O que já encontrei:

Consegui achar, num jornal on-line de Portugal, uma pequena notícia sobre o caso, acusando Ana Virgínia de ter matado o próprio filho:
Correio da Manhã

No mesmo jornal, a notícia dada como “nota”, no final da página: Correio da Manhã

Diário de Notícias… Onde a manchete é: “Rejeição amorosa leva mulher a matar filho e a tentar o suicídio“.

Diário de Notícias: Brasileira que assassinou filho de seis anos vai aguardar julgamento na prisão de Tires

Jornal de Notícias: Mãe acusada de matar filho com medicamentos

Versão(+1): Paula Lee está correndo atrás de notícias em Portugal e atualizando o site.

Pegando carona no comentário oportuníssimo da Ane.. Essa é nossa imagem: “Brasileiras com «rótulo» de prostitutas
As imigrantes brasileiras são marginalizadas devido ao falso estereótipo que as associa à ou que querem «roubar os maridos», revela um estudo divulgado hoje pelo Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI).

«Embora seja certo de que há prostitutas brasileiras, a maioria das imigrantes não são prostitutas. As brasileiras na sua generalidade trabalham na restauração, hotelaria, atendimento em lojas e no sector doméstico», segundo o estudo intitulado «Imigração Brasileira em Portugal». (…)
De acordo com o documento, «a fama das brasileiras não é apenas alimentada pelos órgãos de informação portugueses», com constantes notícias de detenções em casas de alterne, mas as próprias «telenovelas brasileiras favorecem e incentivam a dita imagem de mulher brasileira sensual»
.

Resumo(*): Ana Virginia Moraes Sardinha viajou para Portugal no dia primeiro de junho de 2007, em companhia de seu único filho menor Leonardo Brittes Sardinha Santos, de 06 anos de idade, com o objetivo de passar um mês de férias. Ambos possuidores de passaportes brasileiros expedidos regularmente. (…) Virgínia e Leonardo viajaram com passagens de ida e de volta, com recursos financeiros próprios e suficientes para custear a estadia de ambos, alojando-se em casa alugada, situada em condomínio fechado em Alenquer, a 68 km de Lisboa. A viagem tinha como objetivo a manutenção de um relacionamento, iniciado no Brasil, com um famoso jogador de futebol. (…) Com o término do relacionamento, Ana Virgínia resolvera sair da residência sita em Alenquer às vésperas de seu retorno, e hospedar-se com seu filho em um hotel na cidade de Lisboa, tempo suficiente para aguardar o vôo internacional de volta ao Brasil.
Persuadida para tentar reatar o relacionamento, transferiu da data da viagem para o dia 05 de julho de 2007. Neste dia, horas antes da partida, Leonardo passou a apresentar quadro convulsivo sendo acudido por Ana Virgínia que, sozinha e ao desamparo de pessoas conhecidas para ajudar, tentou prestar ao filho os primeiros socorros. Ao pedir ajuda a Nuno Guilherme através de ligação telefônica, presenciou seu único filho, definhar-se sem conseguir ajudá-lo. A constatação da morte do filho menor, a impulsionou a situação de tal desespero, que a levou a tentar suicídio, ficando em estado comatoso e de total desequilíbrio emocional.
O infortúnio que ceifou a vida de Leonardo ocorreu quando Ana Virgínia ministrou em seu filho o remédio, diário e usual prescrito por médica neurologista brasileira, por tratamento para combater a enfermidade Convulsão Benigna da Infância, diagnosticado há um ano pela família.
Em 05 de julho de 2007, Ana Virginia após receber primeiros socorros, ficou privada de sua liberdade, sendo decretada sua prisão cautelar acusada de prática de homicídio qualificado, contra seu próprio filho, passando a ficar incomunicável a partir de então”. (…) Em 05 de agosto de 2007, quando completara um mês da morte de seu filho e, para não se lembrar deste fato doloroso, Ana Virgínia ingeriu uma dose excessiva de tranqüilizantes para conseguir dormir, quando foi violentamente atacada, ficando terrivelmente mutilada, ostentando ainda hoje, feridas de queimaduras no rosto, pernas e braços, além de ter sido vítima de outras violências corporais, estando atualmente paralítica do braço esquerdo, com fortes dores na bacia, proveniente dos ataques físicos sofridos contra seu corpo.

(*)Trechos retirados da petição, iniciada por Ana Rosa Sardinha Lima, irmã mais velha e madrinha de Ana Virgínia Moraes Sardinha. A história completa, na petição.



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Comments


This entry was posted on Monday, October 8th, 2007 at 1:11 pm and is filed under Denúncia. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.

12 Corajosos!!!


  1. AnaRi on October 8, 2007 9:24 pm

    muito obrigada! 🙂

  2. Ane Aguirre on October 8, 2007 10:36 pm

    Muito importante o levantamento dessas notícias, Sandra. São informações que não mencionam o laudo oficial da morte do menino tampouco relatam o fato de que a moça custeou sua própria viagem em férias e também não mencionam que a relação entre a brasileira e o português tinha pelo menos dois anos. A ausência de dados tão importantes contribuem com a idéia de que uma injustiça está sendo cometida. Mas, independente desses fatos, é evidente que sendo Ana Virgínia uma cidadã brasileira, algo precisa ser feito pelas autoridades competentes de forma que ela tenha direito a defesa e não seja submetida a tortura como tudo indica.

    Quanto ao “jogador famoso”, me faz lembra a mulher que estava para ser apedrejada naquela história bíblica.

    Obrigada, Sandra, por tuas buscas e pelo engajamento neste processo doloroso.

    Abraço da Ane


    Ane… Nada menos que meu dever como cidadã. Aliás, o que você falou é coincidente a um artigo que acabei de achar num jornal de lá: que temos a fama de “prostitutas”, inclusive pelas novelas que lá passam. Acho que vou colocar o link aqui, para que tenhamos a noção exata de como somos encaradas nas terras além-mar…

  3. Ana Rosa Sardinha Lima on October 9, 2007 1:33 am

    Queridas Ane e Sandra,

    Realmente o enfoque da fama de prostituição das brasileiras em Portugal é muito maior do que imaginamos. Com este episódio de minha irmã, soube de vários casos que fiquei de queixo caído. Portugal vive ainda no tempo do império, como nossos colonizadores. Conheci vários casais, casados, formados por brasileira e português.
    Quando estava para contactar a Cônsul Portuguesa aqui em salvador – Bahia, Maria Filomena Bordado, fui aconselhada a não fazê-lo, pois como toda boa portuguesa, é uma pessoa bastante preconceituosa quanto as brasileiras que vão para aquele país do outro lado do Oceano Atlântico, como se todas fossem realmente aventureiras e que vão buscar marido rico neste país, um dos mais atrasados da Europa, e que usa estes fundamentos para mascarar a total falência social em que vive seu povo.
    O judiciário português é um caos, com leis obsoletas e com profissionais especializados com pouca capacitação técnica. Coitada de minha irmã!
    Já me deram depoimentos também sobre a precariedade das redes de serviços médicos de lá: a privada, impossível de se submeter, se dá preferência ao setor público, que é “menos pior”.
    Quanto a este aspecto, tenho duas preocupações: uma em relação ao laudo médico de Leonardo, pois as perícias lá não são confiáveis, sequer existe medicina legal, os próprios médicos de carreira é que executam as necrópcias. A outra preocupação é quanto ao tratamento do braço de Ana Virgínia. Consultei especialistas aqui no Brasil sobre sua lesão e, uma das sumidades no assunto me informou que “muito poucos médicos no mundo sabem sobre este assunto” (lesões em nervo tipo PLEXO, que nem sabia que existia um nervo com este nome). Se nos países desenvolvidos já somos carentes, imaginem em Portugal!
    Obrgada pelo espaço aberto para divulgar o caso de minha irmã e pela oportunidade que estou tendo em deixar meus “desabafos”.

    Ana Rosa… Ajudaremos no que pudermos.

  4. Anna on October 9, 2007 8:48 am

    Fiquei perplexa ao saber da história toda…
    Vou lá assinar a petição já!
    Boa sorte nessa luta, Ana Rosa! Sei que minha assinatura é apenas uma pequenina colaboração, mas estarei rezando e torcendo pela sua irmã.
    Sandra, mais uma vez, parabéns pela iniciativa.
    Beijo

  5. marilia on October 9, 2007 10:13 am

    Menina, já assinei a petição e estou vendo que graças a deus o movimento esta crescendo! tomara que d~e certo…
    bjos grandes…
    O caso é uma verdadeira historia de terror!

  6. AMANTE PROFISSIONAL ::: ALUGO O MEU CORPO» nas livrarias ou lojas online » Filho morre, mãe é presa. Nuno Sampaio foragido? - Parte 3 - Mais links e notícias on October 9, 2007 3:33 pm

    […] – A Sandra Pontes também está escrevendo sobre o assunto. Leiam o post Ajuda. […]

  7. Luma on October 9, 2007 9:34 pm

    Gostaria de fazer algumas perguntas para a Ana Rosa.
    Como foi autorizada a vinda do corpo de Leonardo para o Brasil, sendo enterrado aqui sem laudo?
    Ele foi enterrado sem atestado de óbito?
    A Justiça brasileira poderá pedir exumação para comparação de laudos?
    Se Ana Virgínia está presa apenas para averiguação quem fez a denúncia contra ela?
    Porque Nuno ainda não foi chamado para prestar depoimento?
    Obrigada,
    Luma

  8. Viva on October 9, 2007 10:45 pm

    Que louca essa estória! Imagino quantos casos assim não ocorrem com pessoas ainda menos favorecidas, que muitas vezes não têm quem bote a boca no trombone por elas…

  9. Maycon de Oliveira on October 23, 2007 5:05 pm

    Olá Amigos, como vão?

    Foi criado um site oficial com informações sobre o caso Ana Virginia Sardinha, vocês poderão acessar e conferir algumas informações que serão constantemente atualizadas, afim de que o governo brasileiro leve o caso com mais seriedade.

    http://www.anavirginiasardinha.com.br

  10. Maycon de Oliveira on October 23, 2007 5:09 pm

    Sandra e Amigos.

    Conheço ana pessoalmente a 3 anos, já me considero amigo da familia.

    Não dúvido um segundo se quer da inocencia de Ana e desde que soube do fato domingo, tenho empregado todos os esforços possíveis afim de ajudar no caso.

    Agradeço imensamente o trabalho e apoio que vocês estão fazendo com Ana, tenho certeza que a justiça será feita.

    Estou vendo com a família um ato de passeata publica afim de chamar a atenção da imprensa e por fim do governo federal que é nosso objetivo desde o inicio.

    Tão logo tenho notícia comento aqui.

    Um abraço apertado e um sentimento de amor por todos.

    Frase do mestre:
    Aos que tiverem sede de justiça, haverá agua em abundância e a verdade dissipará todo o mal.

  11. marcelo on February 18, 2008 10:37 pm

    Estou perplexo com esse tratamento de um justiça q se diz de 1º mundo……..hj, percebo q os desbravadores portugueses q conqistou nosso pais, estavam fugindo de um retógrado pais.
    Amiga Ana Rosa, estou torcendo pelo êxito da liberdade de sua irmã e solicito a população brasisleiro para engajar nessa luta em nome da verdade…….abraçosss desse simples prof. de História da terra conhecida como paraíso das águas…Maceió-Alagoas

  12. Luis albino on August 4, 2008 10:33 am

    Ao encontrar este blog, achei no mínimo curioso, que se defenda uma assassina, pois em bom português é o que a Ana Virgínia é, se dá-mos uma sobre dosagem a uma criança de seis anos, não esperamos de certeza que fique de boa saúde. A intenção é claro e confirmada pelas mensagens enviadas por Ana ao Nuno, e que eu próprio tive oportunidade de ler. “ vou matar o meu filho e seguir me mato…por não me querer mais” “ etc…o que é de lamentar e somente isso é que esta cidadã brasileira apenas tenha sido condenada a 5 anos de pena suspensa, nestes casos, deveria ser aplicada sempre a pena máxima.
    A decisão foi proferida foi proferida ah algumas semanas no tribunal de Alenquer, demonstra o justiça em Portugal foi benevolente, se fosse em outro pais, esta decisão não seria de todo tomada, de ânimo leve, nada justifica tirar a vida a uma criança.
    Se estava com uma depressão pois foi essa atenuante encontrada pelo colectivo de Alenquer, então, porque não se suicidou a ela, porque não procurou ajuda, porque teve de tirar a vida de um inocente. Creio que só que não é Pai, não sentira a revolta sobre este caso e forma ligeira como são atribuídas estas penas.
    É Lógico, que como em qualquer situação, em Portugal existem coisas boas e mas…mas certo é que a qualidade de vida por cá é bem mais superior que no Brasil, que pode se assim quiser tornar numa grande potencia mundial, pois ainda não soube aproveitar os seus recursos, conheço e lido com muitos brasileiros e como em toda a parte existem pessoas boas e más. E não se deve fazer maus juízos sobre o que não se sabem, nem falar sobre o que não se conhece.

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