define('DISABLE_WP_CRON', true); A saga de uma conexão que não funciona, a noite calibrada de malte, o telefone que não atende, o “nada” chato e, finalmente, o ingresso comprado | Sandra Pontes


Tudo começou na noite de segunda-feira. O filho subiu para desligar o computador dele. Eu, embaixo, ouvi um baque surdo. Pensei que fosse o mouse ou uma das caixas de som que caíram. Nem me preocupei em perguntar. Mas deveria ter perguntado. Desliguei meu note e fui dormir.
Manhã de terça-feira. Liguei o note. Sem conexão com a Net. Telefonei para a Telefônica, central do Speedy. A moça-anta, uma tal de Andréa (guarde BEM este nome. Se você, um dia, for atendido por ela, desligue e ligue novamente!) fez sabe-se lá o que e eu me recusei a resetar o modem. Além disso, pedi para ela retornar as configurações. A moça-anta afirmou que tinha feito isso.
Tarde de terça-feira. Lembrei do som de batida ouvida na noite anterior e, quando fui buscar o filho na casa de uma colega, perguntei o que tinha caído. Ele, para ganhar tempo, se fez de desentendido. Perguntei de novo.
– Ahhhmmm… Foi aquele aparelhinho que fica atrás do computador. Mas não caiu, só bateu e ficou pendurado.
Gelei. Ou era o modem ou o roteador. Foi o “sem anteninha” modem. Deixei-o em casa e fui ao dentista que, muito legal, me emprestou dois para testar em casa. Nenhum funcionou. Ambos vieram sem o adaptador e não deu muito certo com o meu…
Noite de terça-feira. Ligo novamente para o suporte do Speedy. Transferiram para o “avançado”. Mais de uma hora resetando o modem e tentando a conexão. Nada. O rapaz disse que abriria um chamado técnico para visita. Ok… Já estava desesperada e chorando. A madrugada estava totalmente programada para comprar o ingresso do show da Madonna. Lá fui eu até o shopping comprar outro modem.
– Puxa… O último foi embora numa troca hoje de manhã.
Desespero total. Mal consigo achar o caminho de volta porque é difícil para carvalho dirigir e chorar ao mesmo tempo. Cheguei em casa, chutei o que eu vi pela frente, menos a mãe, o filho e a cachorra. Num ato de puro desespero pedi emprestado o modem da vizinha. Com meu afilhado no celular, lá fomos nós de novo tentar a conexão. Niente… Estava cansada, com dor de cabeça, sem jantar, sem Net e sem ingresso. Não pensei nem meia vez. Uma dose generosa de um bom malte escocês desceu queimando garganta, esôfago e estômago. Desmaiei.
Manhã de quarta-feira. Acordei cedo e corri para o telefone. Nada… Só o maldito horário de venda a partir das 9 horas. Arrumei-me rapidinho e fui trabalhar. A empresa tinha Net funcionando! O que não funcionava era o site da T4F. Caraca! Já tiveram problemas com a venda no RJ. Era para terem dado um jeito. Aquele maldito cadastro feito serviu para *orra nenhuma, pois na hora de comprar a senha dava “inválida”. Trabalhei o dia todo com o fone no ouvido e um toque rápido no “redial”. O maldito do telefone não atendia. Quando discava o ‘2’ para comprar a ligação caia. Ia por outro caminho no menu e nada… Só silêncio ou, pior, retorno para o início do menu.
Tarde de quarta-feira. Sai para almoçar, passei em outro shopping, comprei o modem, levei para casa e, quando ia almoçar na mãe, os técnicos da Telefônica chegaram. Fiquei com eles em casa, minha mãe me rendeu para eu almoçar, voltei e, de novo, nada (eu já estava me irritando com tanto “nada”). Voltei à empresa e eles ficaram. Três da tarde e de novo o chato do “nada”. Os técnicos foram para a empresa deles tentar de lá. E eu, na minha, tentando comprar o maledetto do ingresso. Quatro e meia da tarde. Um problema num dos sistemas. Enquanto executávamos um teste, fiquei com o fone o ouvido e eis que o “nada” não aconteceu! A T4F atendeu… Mas a pista ficou para a próxima encarnação, já que os 3.000 ingressos “morreram” nas mãos de outros. Dia 20/12, na arquibancada. Bom… Eu vou. É o que importa. Seis da tarde. O celular toca. Era o técnico explicando que precisou criar uma nova “porta” de conexão. A que eu tinha já era. Combinamos de eu tentar acesso à Net e, se desse problema, eu ligaria para o celular dele.
Noite de quarta-feira. Pois é… Não deu certo a nova porta. Você atendeu minha ligação? Não??? Nem ele. Caixa postal. Liga novamente para o afilhado. Outro “nada”.
E aqui estou aqui, escrevendo e meio perdida sem Net. Vou terminar de escrever, salvar no pen drive e deixar para postar na empresa na quinta-feira.

Mas o ingresso está compradinho… Falando nisso, alguém mais vai de arquibancada vermelha no sábado???


Autoria:
Sandra Pontes


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This entry was posted on Thursday, September 4th, 2008 at 8:31 am and is filed under À parte, Bugs de Blogs. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.

2 Corajosos!!!


  1. Cláudio Costa on September 7, 2008 10:27 am

    O doutor bem dissera:
    – Soro na veia, 500ml
    O enfermeiro ligou
    tudo fluiu
    o sangue esquentou

    Agora, sem net
    sem conexão e sem teogonia, diria Drummond,
    Descubro, perplexa,
    que soro nem nada
    cura a fissura
    da conexão

  2. rafael on November 17, 2008 3:25 pm

    Olá Sandra,
    to adorando seu blog e reparei que existem vários posts protegidos por senha. Vc só permite acesso para amigos?

    Gostaria de pode ler tb.

    Grato pela atenção.

    rafa

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